Glênio Alves Branco Bianchetti (Bagé, RS, 1928 - Brasília, DF, 2014).
Pintor, desenhista, gravador e professor. Em 1944 frequentou o curso de pintura de José Moraes e organizou ateliê com um grupo de jovens artistas até vir para Porto Alegre, em 1947. Na capital teve aulas de gravura em metal com Iberê Camargo e estudou no Instituto de Belas Artes. Ao lado dos artistas Danúbio Gonçalves, Carlos Scliar, Vasco Prado, Edgar Koetz e Glauco Rodrigues, fundou o Clube de Gravura de Porto Alegre em 1950. No ano de 1953 dirigiu o setor gráfico da Divisão de Cultura da Secretaria de Educação do Rio Grande do Sul, sendo nomeado em 1959 professor do curso de gravura do Instituto de Belas Artes, RS. Também foi diretor do Museu de Artes do Rio Grande do Sul em 1960. No ano seguinte transferiu-se para Brasília, onde tornou-se professor de gravura, desenho e pintura na Universidade de Brasília, sendo responsável também pelo seu setor gráfico, porém, foi afastado em 1965 pelo regime militar. Colaborou na criação do Museu de Arte de Brasília, no início da década de 70. Entre 1996 e 1997 foram organizadas exposições sobre o Grupo de Bagé em várias capitais. Foi homenageado com retrospectiva de seus 50 anos de carreira, em 1999, no Palácio do Itamaraty, Brasília. Em 2004 foi publicado o livro Glênio Bianchetti, com autoria de José Paulo Bertoni.
| Fonte de pesquisa: https://www.ufrgs.br/acervopbsa/autor_/bianchetti-glenio-alves-branco/ | Fonte da imagem: http://brasilia.memoriaeinvencao.com/glenio-bianchetti/ | Acesso em: 27 dez. 2021.