Fernando Corona (Santander, Espanha, 1895 – Porto Alegre, RS, 1979). Chegou ao Brasil em 1912, para auxiliar o pai, Jesus Maria Corona, na Oficina de escultura de João Vicente Friederichs. A partir de então, trabalhou por longos anos como escultor e arquiteto em projetos oficiais e civis do Estado. A fachada do Instituto de Educação General Flores da Cunha é de sua autoria. Em 1938, foi convidado por Tasso Corrêa para ministrar as disciplinas de escultura e modelagem, inaugurando o curso de Escultura do então Instituto de Belas Artes de Porto Alegre. Em sua trajetória, foi contemplado com inúmeras premiações em salões, como o 7º Salão de Belas Artes do RS, no qual obteve medalha de ouro, e o Salão Nacional de Belas Artes - RJ, de 1940, em que recebeu Medalha de Bronze em Arquitetura. É autor da monografia "Cinquenta anos de Formas Plásticas e Seus Autores", que discorre sobre as transformações urbanísticas no Rio Grande do Sul. Atuou também como crítico de arte, com colaborações para periódicos como o Correio do Povo e a Revista do Globo, além de publicações de artigos e livros, como "Caminhada das Artes" de 1977, que reuniu crônicas e críticas diversas. | Fonte de pesquisa: http://www.ufrgs.br/acervoartes/artistas/c/corona-fernando | Fonte da imagem: https://www.jornaldocomercio.com/_conteudo/especiais/reportagem_cultural/2021/03/784793-fernando-corona-o-arquiteto-das-obras-modernas-de-porto-alegre.html | Acesso em: 20 Jan. 2022.